O enorme desenvolvimento global das energias renováveis ​​ao longo dos últimos três anos, combinado com o aumento da procura de energia por parte das economias rapidamente emergentes, traz o debate sobre acções específicas para a eficiência energética de volta à agenda política. Existe um potencial significativo para melhorar a eficiência energética do lado da procura e da oferta em edifícios, eletrodomésticos, produção e transmissão de energia.

A eficiência energética é uma componente chave da estratégia da CEDEAO em matéria de energia, especialmente tendo em conta que os sistemas energéticos são muito instáveis. Tal como acontece com qualquer produto raro e caro, a energia deve ser utilizada com sabedoria. A melhoria da eficiência energética tornará as empresas mais competitivas, permitirá às famílias poupar dinheiro e reduzirá os impactos ambientais negativos, como a desflorestação, a degradação dos solos, a poluição e as emissões de gases com efeito de estufa (GEE).

Estima-se que na CEDEAO, 25% a 30% do fornecimento total de electricidade é consumido no sector da construção, nomeadamente refrigeração e aquecimento de água quente. Só no setor elétrico, aproximadamente um terço da energia gerada é perdida antes de chegar aos consumidores finais. Percebendo o potencial de poupança no sector energético, o CEREEC, com o apoio dos estados membros e parceiros, pretende libertar 2.000 MW de capacidade de produção de energia, conforme estabelecido na Política de Eficiência Energética da CEDEAO.

O CEREEC está a facilitar os esforços em vários sectores para melhorar o quadro institucional e legislativo para aumentar a taxa de eficiência energética. Estas melhorias incluem, por exemplo, no sector doméstico – promoção de iluminação eficiente e aparelhos eléctricos eficientes; nos sectores público e industrial – melhorias na eficiência energética na iluminação pública, edifícios públicos, eficiência energética nos processos industriais; e o setor elétrico – redução de perdas nas redes de transmissão e distribuição.