Os nigerianos dependem fortemente de lenha e de tecnologias ineficientes para cozinhar. Isto tem um impacto negativo na saúde dos utilizadores, especialmente mulheres e crianças, no ambiente e representa um fardo económico para as famílias pobres e as pequenas empresas. O Ministério Federal do Meio Ambiente (FME), a Comissão de Energia da Nigéria (ECN) e outras entidades federais e governos estaduais lideraram intervenções no setor de energia limpa para cozinhar, como o Esquema Nacional de Cozinha Limpa.
A fim de apoiar o surgimento de um mercado sustentável de energia para cozinhar, as autoridades públicas, juntamente com os doadores, estão em processo de estabelecimento de mecanismos de certificação, monitorização e apoio. O Programa de Apoio Energético da Nigéria (NESP), financiado pela União Europeia e pelo Governo Alemão e implementado pela GIZ, em estreita coordenação com os seus parceiros federais e estatais seleccionados (Cross River, Níger, Ogun, Plateau e Sokoto), visa, entre outros, aumentar o número de moradores rurais com acesso a serviços e produtos energéticos melhorados.
O NESP apoiará um projecto de 15 meses que facilita o acesso a pelo menos uma tecnologia melhorada de agro-processamento de energia térmica para pelo menos 300 cooperativas rurais de agro-processadores num produto agrícola num dos cinco estados seleccionados pelo NESP.
- Parboilização de arroz;
- Fritar/assar e/ou secar mandioca ao sol; e/ou
- Nozes de óleo de palma fervendo e/ou prensando
- Fogões institucionais melhorados a biomassa ou a GPL;
- Torrefadoras de biomassa ou GLP melhoradas.
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